A marca Dom Pérignon é benchmark no mundo da comunicação de marca. O champagne, tão tradicional que já pontificava na corte de Luís XIV em Versalhes, chega ao século 21 com presença relevante e moderna, totalmente inserida na sociedade contemporânea. Ao emprestar seu território de criatividade e inspiração para nomes como Lenny Kravitz e Lady Gaga, a marca permite a produção de conceitos e imagens que impactam o planeta, conectam os jovens e articulam diferentes grupos sociais.
2021 é o ano de Lady Gaga, para quem a Dom Pérignon instituiu ‘The Queendon’, trazendo a mensagem de feminismo e inclusão LGBTQI+ para a narrativa. Como toda rainha, ela tem seu séquito, e no caso de Lady Gaga ele atende pelo nome de Little Monsters, a gangue criativa que a acompanha em exercícios estéticos que são verdadeiros manifestos.
A campanha, que celebra a união das duas marcas e proporciona uma janela para o sonho em uma fase tão complicada para a humanidade, tem assinatura de Nick Knight, um dos maiores fotógrafos de moda de todos os tempos. “Meu desejo foi criar uma explosão de fantasia positiva, um mundo belo que existisse apenas na imaginação das pessoas”, explica.
O styling é um caso à parte, assinado pelo ‘little monster’ Nicola Formichetti. As unhas estilo garra, os anéis, a coroa, o cabelo rosa, a música, as texturas metálicas em movimento, tudo confere à campanha um resultado moderno e sofisticado, equação normalmente perseguida pelas marcas mas poucas vezes obtidas com sucesso.
Da mesma forma, não é óbvio que a união de uma artista contemporânea e uma marca centenária resulte em um produto de alcance global, legítimo e com significado genuíno. Inúmeras vezes o produto final parece forçado e meramente comercial. “Quis criar algo que tocasse as pessoas em diferentes culturas, com ‘joie de vivre’, energia e um turbilhão de fantasia e celebração”, diz Nick Knight. O que nós respondemos? Missão cumprida, Little Monsters!