BOF constata: em RP, maior nem sempre é melhor

Business of Fashion (BOF), site referência no mercado da moda e beleza, publicou esta semana (21/04) reportagem sobre a profunda transformação que está em curso no mercado de relações-públicas, com agências estilo boutique sendo abertas por profissionais oriundos de grandes organizações. Estas novas agências compartilham a mesma filosofia: são pequenas e querem permanecer assim. 

 

 A reportagem constata que ser menor permite uma maior aproximação com o cliente, incluindo seus valores e crenças. “Estou lentamente entendendo quais são os valores, com o que eu me importo, e com que tipo de marca e pessoa eu quero trabalhar”, disse Tenique Bernard ao BoF. Bernard é uma ex-diretora de publicidade sênior de uma grande agência de PR que saiu de sua posição no final do ano passado para abrir sua própria agência. 

 

Na reportagem do BOF, a repórter Alexandra Mondalek também conversa com Clare Drummond, ex-diretora global de comunicação de uma grande empresa no setor da moda, de onde saiu para abrir sua própria agência. Para Drummond, não faz sentido contabilizar as horas gastas com cada cliente, quantificando o relacionamento e reduzindo-o a uma tabela remunerada. 

 

As novas agências e seu modo de trabalho, compartilhando a visão dos clientes, permitem que as mensagens das marcas sejam transmitidas de forma legítima, além de propiciar um ambiente de trabalho que valoriza a ética e o bem-estar dos profissionais de comunicação. Como bem lembra o artigo do BOF, a crise do coronavírus nos ensinou quão importante é o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. 

 

Se sustentabilidade e bem-estar são duas macrotendências globais, que na moda se traduzem em slow fashion e, na beleza, em clean beauty, no mundo da comunicação elas se manifestam por meio de empresas fiéis às suas crenças, movidas por propósitos claros e que pensam duas vezes antes de se associar a uma marca

Fonte:  ALEXANDRA MONDALEK | BOF

 

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