Com quatro modelos exclusivos, o projeto Quebrada Cria – parceria entre Havaianas e Gerando Falcões – visa dar visibilidade a artistas periféricos, e tem parte dos lucros revertidos para a instituição.
O que aconteceria se uníssemos uma das marcas mais tradicionais brasileiras com a instituição que promete colocar a favela no museu antes de Elon Musk chegar a Marte? A resposta é: arte. O projeto Quebrada Cria, parceria entre a Havaianas e a Gerando Falcões, trouxe as obras de quatro artistas de periferias do Brasil para os chinelos mais famosos do país.
Com o objetivo de dar voz e força para os artistas da quebrada, a coleção é composta por quatro modelos, que contam diferentes histórias das favelas brasileiras:
A dupla Robézio e Tereza, que compõem o Acidum Project, representa a riqueza e o afeto de sua quebrada, no Ceará, com muitas cores, roupas no varal e paredes de tijolo.
Já a artista Jamaikah traz sua própria lembrança afetiva do crescer na favela – ou Vila, como ela chama em sua terra natal, no Rio Grande do Sul – colorindo os céus com pipas que trazem também a noção de liberdade e empoderamento.
Dos muros para os chinelos, o grafiteiro e designer Luis World, de Minas Gerais, traz uma imagem de força e esperança, com um menino que voa carregando um coração.
Inspirado nas tatuagens, o artista Wanatta, também de Minas Gerais, faz uma homenagem às mães da favela, que protegem e carregam seus filhos com a força e coragem da onça.
Os modelos estão disponíveis para compra no site e nas lojas Havaianas, e 7% do lucro das vendas serão revertidos para a instituição Gerando Falcões.
O que é a Gerando Falcões?
Autodenominada um “ecossistema de desenvolvimento social”, a Gerando Falcões atua como uma rede de ONGs com o mesmo objetivo: transformar a favela em item de museu. Fundada por Edu Lyra, oferece educação, desenvolvimento econômico e cidadania em comunidades carentes por todo o país.